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segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Crise dos 8 meses
Meuuu Deeeuuusss!!! Não sabia que isso existia!!
A Gi neste ultima semana dormiu super mau,fazia escandalo pra dormir,não queria ficar no berço e não podia nem ouvir minha voz que chorava.
Então pesquisando encontrei varias pesquisas super interessantes sobre A CRISE DOS 8 MESES,CONFIRA!!
Essa crise nem sempre acontece exatamente aos 8 meses, tem criança que apresenta com 6 ou 7 meses e crianças que apresentam com 9 meses. A criança apresenta novas reações a ausência da mãe, por perceber que a mãe e ela são seres distintos e não uma unidade. Essa, como todas as outras crises, é extremamente saudável e necessária ao desenvolvimento do bebê. O papai entra novamente com um papel muito importante, que é de ampliar esse relacionamento. Devendo assumir agora mais papéis no cuidado com o filho, na alimentação, na brincadeira, mostrando que os cuidados da mamãe é parecido com os dele.
Os pediatras dizem que essa é a crise mais significativa, por durar mais tempo que as outras. Essa se acentua no sono, causando muitos transtornos no mesmo. A criança passa a acordar várias vezes durante a noite, desperta muitas vezes assustada e chorando muito. Essa crise dura de três a quatro semanas.
Para passar por essa fase, a criança conta com algumas ferramentas que a faz superar essa separação que traz a angústia. Geralmente a criança começa a se apegar a algum objeto: um paninho, uma chupeta , um brinquedo. Esse objeto, para ela, representa a mãe, e é bom que aconteça esse apego, pois isso vai ajudá-la a entender que as coisas não desaparecem, que o afastamento da mãe não é uma perda. Por exemplo, quando a mãe vai deixar a criança no berço à noite, apaga a luz, fecha a porta, ele acha que a mãe desaparece e não voltará nunca mais. Então, se ele chora durante a noite e é atendido pelo pai ou pela babá, acredita que a mãe não voltará mesmo. A criança precisa passar por isso para ir entendendo que a presença da mãe pode ser seguida de ausências.
É muito importante que o bebê durma no seu berço ou carrinho desde os primeiros dias de vida.A prática de colocar o bebê pra dormir na cama dos pais pode levar a criança a ficar muito mais dependente dos mesmos, buscando uma atenção cada vez maior.
As brincadeiras também são excelentes meios para o bebê extravazar os medos causados pela angústia. A famosa brincadeira do “Achou” é muito interessante para a criança entender que as coisas somem aos seus olhos, mas continuam a existir e a aparecer novamente.
Sabe quando as crianças jogam “mil vezes” o brinquedo no chão para pegarmos? Pois é, muitas vezes é a alegria de jogar o objeto, fazendo-o desaparecer e vê-lo aparecer novamente.
Essa crise acontece sempre no oitavo mês?
Não exatamente. Essa é a crise do terceiro trimestre. “Embora seja incomum, algumas crianças começam a dar sinais da crise com 6 ou 7 meses. Outras mostram sintomas de angústia com 9 meses. Mas na maioria dos casos isso acontece mesmo no oitavo mês”,
Por que os pediatras dizem que essa é a crise mais significativa de todas?
“Porque essa é a que dura mais tempo e o transtorno do sono é muito acentuado: a criança pode chegar a acordar 15 vezes durante a noite, desperta muito assustada, com um choro intenso. Alguns pais ficam tão assustados que pensam que a criança caiu do berço porque é um choro diferente, desesperado”.
Quanto tempo dura a crise da angústia?
Demora um pouco mais que as outras: três ou quatro semanas.
Nessa fase, quando a criança chora de madrugada, é a mãe quem deve atender?
De preferência, sim. O pediatra Leonardo Posternak explica a razão: “Na fantasia do bebê, ele acha que, quando a mãe apaga a luz e fecha a porta, não volta nunca mais. Então, se ele chora durante a noite e é atendido pelo pai ou pela babá, acredita que a mãe não voltará mesmo”. A criança precisa passar por isso para ir entendendo que a presença da mãe pode ser seguida de ausências. “Nessa fase, é oportuno que não ocorram trocas dos cuidadores. Além de acordar assustado, o bebê pode reagir à presença de estranhos, chorando ou estranhando o colo”, reforça Ana Paula Cargnelutti Venturini, mestre em psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “A mãe deve tentar acalmá-lo no próprio berço para não alterar substancialmente sua rotina”, ela sugere.
Quais os sintomas da crise da angústia?
Basicamente os mesmos das outras crises: alteração do sono, perda de apetite e agitação. “O sono é o que mais perturba. Além disso, a criança come muito mal, pior do que nas outras fases.
Qual a importância do objeto de transição nessa fase?
Nesse período de angústia, a criança começa a se apegar a algum objeto: pode ser um paninho, uma chupeta específica, um brinquedo. “Esse objeto representa a mãe, e é bom que ela brinque com o ursinho, por exemplo, que dê beijo, que deixe nele o seu cheiro. Isso vai ajudá-la a entender que à noite as coisas não desaparecem. A mãe pode sumir, mas o objeto continua ali e vai estar com ele quando acordar. Isso ajuda a criança a entender que esse afastamento não é uma perda”.
Como ajudar a criança a escolher o objeto de transição?
Os pais não precisam se preocupar em estimular a escolha, que é feita naturalmente pelo bebê. “É importante que o objeto resista às agressões da criança e que ela mesma o reconstrua. A mãe não deve lavá-lo nem tentar consertá-lo”.
Mais uma crise, mais uma fase…é isso aí, nosso bebezinho crescendo!
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Demais essa pesquisa e bom para eu ir me preparando!!!
ResponderExcluirBeijos